VOCÊ NO MEU SHOPPING?
O rolezinho que está virando moda no Brasil, desperta para uma dura realidade. Existem duas classes sociais que dividem o mesmo espaço. O shopping que tentava apresentar um local público, de uma forma bem simples, demonstra que não. O preço do estacionamento, as mercadorias e o segurança na porta, alerta que não é para qualquer um. O gigante (shopping) plantado na cidade tirou o espaço das praças e do famoso pipoqueiro e da carrocinha de cachorro quente. A classe média e alta está estarrecida com o fato, muito mais, que as chacinas e rebeliões nos presídios no final de semana do Brasil. A mídia tenta enfraquecer os movimentos de massa, porque na verdade, teme sofrer o mesmo dano. Foi assim com os Black Bloc e será com todos os movimentos que surgirem. Vamos nos acostumar com o tempo, a cada dia a sociedade se organiza e muitas outras manifestações em massa surgirão no Brasil. Fruto do capitalismo predador que vivemos.
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Em junho de 2013 o gigante acordou. Todo mundo ficou contente, respirando cidadania. Junto com o tal gigante, acordou também um tal de Black Bloc, que dizia ser grupo de protesto mas deu várias provas de que eram oportunistas e bandidos.
Várias vozes se levantaram, inclusive nas mídias sociais, requerendo das autoridades um posicionamento que reprimisse a ação desses tais manifestantes, que no lugar de cara pintada, como no passado, mantinham a cara escondida.
O tempo passou, o gigante resolveu dar uma cochiladinha, afinal, ninguém é de ferro, nem mesmo o gigante.
Eis que agora surge um outro grupo que resolveu se manifestar. Resolveram dizer que fazem um manifesto político, para mostrar que possuem o mesmo direito daqueles que frequentam os shoppings.
Chamam o suposto movimento político-social de rolezinho. Uma versão tupiniquim do conhecido flash-mob que surgiu na outra América. Não é só mais um besteirol americano. É um besteirol brazuca mesmo.
O pior não é o flash-rolezinho-mob. Eis que surge os defensores dos fracos e oprimidos, dizendo que não se deve oprimir o movimento e que todos tem o direito de ir e vir. Provavelmente, os que dizem isso hoje, foram os mesmos que clamaram pela intervenção do Estado quando o rolezinho-black-bloc começou a quebrar e saquear lojas.
Em um pais onde um genuíno corrupto consegue em menos de uma semana O valor corresponde a 70% do valor R$ 667,5 mil imposto pelo Supremo Tribunal Federal como multa pelo arrolamento dele no processo do mensalão, encontrar quem defenda a baderna não é nada difícil.
Acredito que todos devem ter o direito de ir e vir preservado, mas os rolezeiros sempre tiveram a possibilidade de ir aos shoppings e o faziam, por que agora querem fazer em números absurdamente grande em um só local? Isso pra mim é um pretexto para baderna e nada mais. Daqui a pouco surgirão no meio do rolezinho, os black-rolezinho-blocs quebrando e saqueando tudo, como antes.
Quando isso acontecer, o gigante-hipocrita-adormecido, gritará mais uma vez pelo Estado, para que ele resolva mais este problema.
Enquanto isso, prefiro lidar com a minha cachorrinha Poly, que não cobre o rosto, não faz baderna e nunca é hipócrita comigo.